quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Compre Aqui..Performance da Ana

Na reunião de quarta decidimos fazer algo que chocássemos entramos em concesso sobre o que trazer para abrirmos uma lojinha de bizarrice, contrario das ultimas que deslocávamos e sempre estávamos em movimento esta foi uma performance instalação .Instalação Linguagem ou manifestação artística onde a obra pode ser composta de elementos variados, em formatos e escala diversos, organizados em um ambiente aberto ou fechado. A disposição de elementos no espaço é temporária e pode buscar criar uma relação de participação direta com o espectador. Instalações só existem enquanto estão montadas tal como foram concebidas, embora possam ser remontadas em outros locais. Os trabalhos são experimentados no tempo e no espaço, buscando mais interatividade com o espectador.
É hoje uma das modalidades ou linguagens artísticas mais populares no circuito da arte contemporânea. 
Esta performance foi realizada pela aluna/Atriz performance Ana Paula dentro do processo de realizações das performance individuais, onde ela era uma vendedora automa de coisa bizarras, coisas qual nãos estamos acostumados a ver em lojinhas.
Esta performance foi compostas por espaço ocupado com visibilidade onde chamaria atenção do publico, cada aluno como relato acima teria que ter trago algo para contemplar as vendas ,a aluna yule ficou responsável por catalogar e apreçar os objetos trago por nós.
Objetos estes, unhas cortadas, fio de cabelo, absorvente sujo, fraudas sujas, cabelos pubianos, baratas, lagartixas, pilhas descarregadas, isqueiro sem gás papel higiênico sujo de fezes.
“A ilusão que procuramos criar não terá por objeto a maior ou menor verossimilhança da ação, mas a força comunicativa e a realidade dessa ação.”
Uma vendedora ambulante no meio da calçada na portaria da faculdade, juntos escolhemos o espaço a montagem ficou por parte da performance, o trabalho se persiste na interferência do cotidiano assim como pede a performance. E nós como já havíamos montado todo o processo em reunião e o que realizaríamos, decidimos que somente Ana realizaria esta performance por estarmos visados na faculdade e ficar muito na cara e não poderíamos interferir ,só observa essa era a nossa função e agir de modo natural como se não houvesse nenhuma anormalidade.
Pegamos no horário de saída, pois esse momento o fluxo de alunos era muito grande, ao saírem deparavam aquela mesa no centro da calçada montada como uma loja artesanal, mas de coisas que não se vendem.
A minha visão quanto observador foi que realmente o fluxo de alunos era grande e muitos olhavam e na pressa de ir embora ou pro ponto não paravam, então Ana começou a aborda chamando o publico pra apreciar os materiais que estava vendo percebia que uns saiam quando realmente via do que se tratava, mas duas meninas pararam e se interessaram e depois relatando ela disseram que acharam mesmo que estavam vendendo e achou loucura, mas legal, conversaram e observaram por longo tempo as matérias e ao que Ana dizia, uns passavam e lançavam um olhar de estranhamento traduzindo poética da performance, ou não entedia o porquê daquilo.
Ana em sua abordagem oferecia as tabelas de preço e tirava as duvidas do publico, o interessante de estar como espectador na performance éramos que podíamos ter uma visão ampla de todo o espaço as reações dos diversos públicos uns sorriam outros olhavam com estranhamento, outros com curiosidade cada expressão e cada olhar nos revelava uma poética diferente .Variadas visões e pensamentos circulavam pelo local e muitas associações deveriam ser feito na mente de muitos que transitavam e olhava associações como, incentivos a reciclagem pelos matérias descartáveis, crise econômico, protesto trabalhista e valorização ao trabalhador e isto que lindo em performar a poética gerada pela ação e interferência cotidiana.

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