A performance morfeu surgiu
após reunirmos no Estúdio de tv aonde abrimos a discursão sobre o que
absorvemos teoricamente do texto estudado e podemos realizar em prática, depois
de muito debatermos chegamos a conclusão de realizar a performance a qual damos
o nome de Morfeu,com base o que foi discutido na aula teórica do dia 10/09 com
a professora Lara.
A ideia surgiu da Aluna Yule após reunimos
juntos com a nossa professora Rejane com quem realizamos a pratica da matéria.
Após debatermos pra soluciona o que realizar chegamos a essa conclusão de
espalhar colchões pelo o espaço (Uvv) e que cada um fizesse uma ação o que era
livre de cada Ator escolher a ação que iria realizar, a proposta em questão não
era a interpretação o criar o personagem como em uma peça teatral e sim você
viver a ação sendo você mesmo mais no papel de um ator, pois o que pretendíamos
era interferir no cotidiano das pessoas para ver como reagiriam a tal ação.
Foi muito interessante todo
o processo de construir e ver os comentários que os alunos de outros cursos
faziam ao ver nós alunos de Artes Cênicas com colchão espalhado pelo local, uns
criticavam muito outros ficavam com aquele ar o que esses loucos estão fazendo
outros super curtiram mais no meu interno ficava aquela preocupação o que fazer
para que eles intendem o que estamos transmitindo, não deveria, pois a arte não
precisa ser justificada o que trabalhamos foi diferentes relações com o sono
cada um com o seu e suas apropriações de acordo com o que havia pensado.
Construção do que por mim
foi apropriado e o meu estimulo? O modo como eu construir meu personagem foi o
seguinte escolhi o ‘’PESADELO’ ’a muito tempo atrás um empregada de minha avó
que morava no interior me contou um história antiga da família dela, ela me
relatou o seguinte que avó dela sempre quando colocava ela e os irmão pra irem
durmi ela dizia orem pro pesadelo no pega-lo ao adormecerem, certa vez ela
devido o cansaço não orou e foi durmi na madrugada ela dizia que ela ouvia tudo
ao redor mais os olhos não abriam e não conseguia chamar ninguém e nem se movimentar como se
alguém estivesse segurando na própria cama, mais na verdade estava só e sempre
me lembrei desse relato e tentei fazer a imagem
do que havia me relatado,me recordei muito também em um pesadelo que
sempre tive na infância e tentava trazer por real fazendo associações e
provocando estímulos.
Fomos pro local originado
pela professora e cada um levou os seus pertences pessoal e ficou em um ponto
da faculdade, cada ator ficou responsável por montar e organizar o seu quarto
um forma de interação com o espaço e conhecer o espaço a nós proporcionado sem
interferir a passagem dos outros alunos e de forma que despertasse a
curiosidade deles sobre o que estava a ocorrendo.
Criticas e duvidas sobre a
performance? A melhor forma de caracteriza o que é performance pelo meu
entendimento é a interferência ao cotidiano da pessoa e a pulsão e estimulo
através da ação proposta e desejada, como disse logo acima muitos gostaram,
criticaram ou ficaram na dúvida, as criticas ouvidas por mim no momento em que
a performance foi realizada foi ‘’Tem
que ser este povo de Artes Cênicas ‘’,ou riam outros perguntavam o que
estávamos fazendo pois ali não era local de realizar aqui por se tratar de uma
universidade e até mesmo perguntavam mais não podíamos responder pra não parar
a ação, foi muito gostoso olhar no olhos de muito deles e perceber o
estranhamento com tal ação e mesmo que eu tentasse explicar o que estávamos a
realizar acho que não daria certo pois o que gera poética e o segredo e o fato
de não existir verdade absoluta pois cada ser interpretaria o que estava
ocorrendo da forma como quisesse-se ,ou éramos loucos ou uma associação pessoal
e intimo mesmo.
Eu como ator gostei muito do
que realizamos e do estranhamento das pessoas das criticas, pois através disso
vamos nós alimentando e melhorando uma forma de crescer e desenvolver, pois um
bom ator nunca para sempre esta em busca de novos conhecimentos e em pesquisa
pra melhor desempenho.
“Devemos visar à
descoberta da verdade em nós mesmos, arrancar as máscaras atrás das quais nos
escondemos diariamente. Devemos violar os estereótipos de nossa visão do mundo,
os sentimentos convencionais, os esquemas de julgamento.” (GROTOWSKI apud
GLUSBERG, p. 34).
Resumo da História de Morfeu:
Morfeu (do grego Μορφεύς,
"moldador [de sonhos]") é o deus gregos dos sonhos.
Morfeu tem a
habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas
como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o
deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, os Oneiros, são
personificações de sonhos, sendo eles Ìcelo e Fântaso. Morfeu
foi mencionado na obra Metamorfose de Ovídio como um
deus vivendo numa cama feita de Èbano numa escura caverna decorada
como flores.
A droga morfina tem
seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e
efeitos análogos aos sonhos.
Quando uma pessoa
augura: vá para os braços de Morfeu, sugere dormir bem.
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