sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Performance Sansão

A Performance foi bem elaborada bem pensada ,ideia sugerida pelo aluno de turma Anderson lima na reunião de organização de performance que temos em aula na quarta, uma elaboramos o que realizar e na outra quarta mostramos o que desenvolvemos.
A performance sanção foi guiada e vivência pelo aluno Anderson a parte física o grupo(aturma) organizou desde da montagem até o local, escolha do cenário,pintura da faixa ,a compra da tintura tudo bem pensado.
De inicio essa intervenção aconteceria na praça de gaivotas mais devidas alguns probleminhas e a falta de transporte não podem ocorrer e escolhemos um local mais próximo, que depois também seria mais acessível para voltar pra faculdade.
O que irei relatar e mais sobre o contexto e minha observação em relação a performance pois como relato no inicio do texto a parte física ficou com  a turma e a psicológica com o Aluno Anderson Lima.
Sobre a performance: Anderson no centro da pracinha de coqueiral sentado  num banquinho com uma tesoura em sua mão e atrás uma faixa grande e letras bem destacadas escrito ‘’Corte o Meu Cabelo’’ e parado sem ação ou expressão física (estático) mais muito natural.
Apesar de não deixa-se transparecer consegui ver em seu olhar uma certa aflição a de espera de algo ocorra uma espécie de ansiedade, e no seu lugar penso que estaria da mesma forma, pois estaria em um lugar publico, exposto com uma faixa atrás escrito corte o meu cabelo, com um estranho ali cortando o seu cabelo da forma que quiser me deixaria até com um pouco de medo, pois não sabemos o que há por dentro do pensamento de cada um, assim como foi uns cortavam de forma delicada e mais ajeitada outros cortavam fazendo enormes buracos.
Mais o interessante foi a curiosidade da população que estava ao redor da praça em lanchonetes e até mesmo os comerciantes olhavam aquele cenário e não intendiam nada, alguns até aproximaram-se de nós alunos e perguntavam se era algum tipo de campanha associavam com a ação.
Todo o trabalho da ação depois de analisarmos e conversamos percebemos que foi inversivo que os telespectadores eram os performes e o ator/performe era o telespectador, explicando pois toda a ação era movida pelo Anderson era dele que esperávamos a resposta da ação que realizava pois como relato ele estava lidando com pessoas que não conhecia (Estranhos).
Em um debate em sala comentaram sobre o barbeiro relacionando com a performance, disse Anderson que o barbeiro também e uma pessoa estranha por isso pra ele ali foi normal, mais analisando e chegando um pensamento ,não e discordando, mas quando iremos ao barbeiro por mais que seja desconhecido com ele a ação e processo de decorrer totalmente diferente ,percebe-se pelo menos eu,nunca chegaria em um babeiro sem que antes eu orientasse o meu modelo de corte e outra ali eu estou pagando pelo profissionalismo dele e a fidelidade do meu desejo, então por obrigação e por ética e de certa forma a conquista do cliente ele realizará o meu pedido.
Já na rua não a faixa só dizia uma coisa corte o meu cabelo ele estava exposto e propício a qualquer tipo de corte, de inicio o publico expressavam olhares de curiosidades mais ninguém ia realizar a ação então Rejane tomou a primeira inciativa, o que eu acho que não deveria ter ocorrido por se tratar de um performance que nós mesmo elaboramos em sala e queríamos ver a reação do publico em relação a performance body/art.
E outra visão critica seria em relação a Vini,eu e outros mais ,como se tratavam de intervenção e como foi conversado em nossa reunião não haveria explicações sobre  o que se tratava éramos pra reagir normal, pois a faixa estava ali realmente pra isso pra estimular o publico e caso não houvesse  estimulo ele poderia sair dalí da mesma forma que entrou sem corte no seu cabelo.
Ao falar do que se tratava eu acho que quebrou o encanto da performance, mais duas coisas me despertou muita atenção no meio dessa intervenção, todos expressavam algo corta o cabelo do Anderson não sei, via isso analisando cada um corta, um eram mais ajeitados e cortavam com todo cuidado como se fossem realmente profissionais outros ia pra sacanear na brincadeira e faziam buracos sabendo que ele ia raspar depois. E uma das duas pessoas que cortaram o cabelo de Anderson um ao tirar algumas mechas pegava e jogava no caixote de lixo que estava próximo ao porte enquanto todos nós deixávamos jogado pelo chão  e o outro era um vizinho de bairro que eu conhecia já ,cortava o cabelo de Anderson delicadamente tentando solucionar os danos que os outros tinham feito na cabeça de Anderson e alisava olhava o mínimos detalhes de cada corte pra conserta um garoto detalhista e no momento em que ele cortava ele viajava e via a poética da espontaneidade ele foi extremamente natural querendo deixar o cabelo direitinho tivemos que auto convidar ele a se retirar para que outros também pudesse participa da experimentação.
Desmontamos o cenário e fomos conversa sobre o resultado da performance e em roda ali mesmo na lanchonete abrimos a discursão, lembro que rafa relata a um momento que uma comerciante dalí da praça mesmo perguntou o que era que estava ocorrendo e afirmou uma pergunta que ela mesmo fez a aluno a respeito do performer ser gay anexou o gênero sexual do ator/performer as veste com a performance, como se estivesse expressando que o ator estaria fazendo aquilo ali por homossexual, outros questionavam o porque daquela ação alia roupa também acho que desinibiu um pouco também e quebrou um pouco da performance, então tomei a decisão de recolher o depoimento do menino detalhista que se chama Mateus perguntei a ele o seguinte: O qual foi a sessão de ter o poder de corta o cabelo de alguém que não conhecia em relação a liberdade?
‘’Da nada’’
 Sensação de liberdade disse ele, se estivesse certo ou errado pra ele não fazia diferença, pois ele tinha a autorização do performer ele simplesmente aproveitou o momento e cortou.
A espetacularização da vida, a fenomenologia tomada como obra de arte passa a constituir a cena artística. O artista é a engrenagem dessa espetacularização. O homem é o centro do universo, diz Yves Klein, quando, tomando como obra, se apropria do céu, do mundo, das salas de exposições, do observador que lhe empresta a própria urina, colorida de azul. I I 10 O artista marca o seu próprio corpo e o de outros, e deles surgem as mutilações como metáforas das barreiras que separam o indivíduo do mundo. A body art surge em meados dos anos 1950, passa a ser reconhecida na década seguinte e tem seu período grandioso nos anos 1970
 A performance foi nomeada pelo próprio autor Anderson lima pro lembra o guerreiro sansão que tinha a força enviado pelo cabelo.
 História de Sansão
Sansão (em Hebraico: שִׁמְשׁוֹן, Shamshoun, Hebraico tiberiano: Šimšôn que significa "pequeno sol", ou "filho do sol"), (em Àrabe: شمشون, Shamshūn/Samsun) ou (em Grego: Σαμψών, Sampson) de acordo com a sua descrição na bíblia Hebaraica, foi um homem narizeu, filho de Manoá, nascido de mãe estéril (Juízes 13:2) e que liderou os Israelitas contra os filisteus. Ele era da tribo de dã e foi o décimo terceiro juiz de Israel, sucedendo a Abdon. A Bíblia relata que Sansão foi juiz do povo de Israel por vinte anos (Juízes 16:31), aproximadamente de 1177 a.C. a 1157 a.C. [1] , sendo o sucessor de Abdon e o antecessor de Eli
Distinguia-se por ser portador de uma força sobre-humana que, segundo a Bíblia, era-lhe fornecida pelo Espírito Santo de Jeová enquanto se mantivesse obediente ao Jeová dos Exércitos (ver artigo sobre os nazireus). Subjugava facilmente seus inimigos e produzia feitos inalcançáveis por homens comuns, como rasgar um leão novo ao meio, enfrentar um Exercito inteiro e matar uma multidão de filisteus (depois de descobrir que foi enganado)para pegar suas roupas, pagando uma aposta. (Juízes 14:6; 15:14; 16:23).
De acordo com o texto bíblico, Sansão apaixonou-se por Dalila, uma mulher do povo filisteus, a qual o traiu entregando-o aos chefes de sua nação, depois de saber sobre os seus cabelos, os quais eram a fonte de sua força sobre-humana. Após ser cegado pelos filisteus, Sansão passou à condição de escravo.

Sansão morreu sacrificando-se para se vingar de seus inimigos, após ter clamado a Deus pela restituição de sua força para um último e definitivo ato.Sua história inspirou o filme Sansão e Dalila  de Cecil B. DeMile  feito em 1949..




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