Aula de Tópicos Especiais 28/04/2015 Lazaro Tarso
Nessa aula foi aproveitada para que quem ainda não tivesse com o roteiro pronto terminasse. O meu grupo combinou de cada um fazer a suas próprias falas e juntar tudo em um roteiro depois, o combinado era esconder o roteiro de mim, pra mim isso foi uma idéia super sem sentido pois como eu iria me preparar? Por causa desse momento de estresse eu aproveitei tanto para xingar, eu cheguei a ter vontade de quebrar as coisas, de chutar as coisas por causa de tanto efeito que me deu as falas internas. Precisei tomar um ar pois eu estava muito mau humorado, pois escrevi tanta coisa que me irrita que acabei ficando bravo provavelmente usarei essa raiva em algum momento, eu nomeei isso de "Efeito Bruce Banner" pois o Bruce é o incrível Hulk e ele quando está como ser humano ele é uma pessoa muito calma, tranquila e eu sou assim também, Bruce Banner teve que arrumar alguma "Alavanca" que ele pudesse usar para virar o Hulk mesmo em momentos em que esteja calmo, e isso eu preciso achar também...uma "Alavanca" para poder ficar bravo em cena, e eu acho que ando achando motivos porque quando eu escrevi as coisas no papel, se eu estivesse amarrado numa cadeira, papel não iria me segurar. Foi super estressante isso, eu entendia que a intenção era de me causar um impacto mas isso provavelmente não iria me atingir...eu iria rir e pensar, isso é o melhor que vocês podem fazer? Graças a Deus a professora Rejane mandou me darem o roteiro e pelo menos eu tenho idéias para buscar alguma emoção que possa se encaixar na cena.Nessa aula cada um começou seu processo de escrever suas falas junto com suas falas internas. No grupo em que estou, o pessoal anda planejando uma coisa muito interessante baseado em uma cena que eu feita com Ismael, Carol e Iasmin, junto com a cena de Raquel e Anderson. O desfecho da história eu seguinte: Eu sou sequestrado (como mostrado na nossa cena anterior) E a continuação sou eu preso e amordaçado com a Carol e o Ismael contando a mim o porque fui sequestrado e a Raquel entrando na história como a irmã " cabeça " de todo o sequestro por querer a herança só pra ela. Como combinado, a cena vai começar com Iasmin ligando para o Anderson e contando que o EU (seu filho) fui sequestrado.
"… Quanto mais comprimida é a frase produzida por grandes pensamentos, mas saturadas para, maior será sua força. " (Monólogo Interno- Knebel)
Aqui está o link do curta, estamos fazendo uma continuação:
Aula de Tópicos Especiais dia 14/04/2015 Lazaro Tarso
O lobo atrás da porta. O filme mostra uma atuação de " emoção com contenção ", o mesmo que aconteceu comigo no dia da roda de perguntas e fui perguntado sobre a minha melhor memória de infância, onde eu lembrei do meu pai, e quis chorar porém estava tentando conter a emoção mas ela fugia sem que eu quisesse. Foi um sentimento muito intenso.
No filme, a moça se envolve com um homem casado que não quer deixar a família pra ficar com ela e para se vingar dele ela virou amiga da sua esposa e de sua filha. Um certo dia ele briga com ela por ela ter virado amiga de sua esposa e estar tentando acabar com seu casamento e nesse momento teve a emoção com contenção e foi bem pesado a cena, ele assusta tanto ela, que ela segura com tal força não apenas pra conter o choro mas o medo, a raiva e o arrependimento. O desfecho do filme é muito louco, pois ela sequestra filha dele atira nela e joga fogo. Eu fiquei estático pois é uma cena tão pesada.
A emoção com contenção pra mim, será uma das mais difíceis e trabalhosas para reproduzir, pois esse tipo de atuação precisa de certas lembranças, de uma certa atmosfera, por mais complicada que minha vida possa parecer, eu sou uma pessoa muito feliz e ultimamente mais sensibilizado com o próximo mas ainda custa a vir emoções fortes em mim. O ator sempre tem um pouco disso na cena, as vezes vestígios do personagem estão presente em nossas memórias reais. A música e certos sentimentos misturados as vezes me ajuda a ter essa emoção..alguns sentimentos são: O amor, a gratidão, a minha ingratidão com as pessoas...
" Os atores deveriam preocupa-se muito menos com ação do momento do que com ação anterior e posterior porque ação do momento se realiza automaticamente se o ator realmente exerce ação contínua. " (Kusnet)
Nessa aula fizemos quase uma mesa redonda pra discutir todas as cenas gravadas na aula de interpretação pra cinema/teledramaturgia. A parte mais legal foi que cada um acabou viajando na história do outro e criando vários tipos de finais pra cada cena. A parte ruim é que o bolso/caixa/dinheiro para realização dos nossos planos/criatividade nos impede de realizar. Ao menos por enquanto.
A idéia do sequestro imaginamos algo do tipo, eu amarrado e vendado e a Carol e o Ismael achando graça disso, Dizendo a mim o motivo de ter sido sequestrado.
O da igreja (o pastor/padre e as amigas) uma boa ideia foi que saíssemos para partes externas pra mostrar personalidade de cada uma das garotas. Exemplo: a Naiara andando pela rodovia do sol rodando uma bolsinha para fazer programa.
Para cena do Jefferson e da Marcela com a Ana Paula, Rejane foi um pouco mais além e deu a ideia da filmagem dos dois fugindo com dinheiro no aeroporto de Vitória como se tivessem dado golpe.
"É um erro pensar que o processo de domínio do monólogo interno é um processo rápido e fácil. Se adquire pouco a pouco e como resultado de um grande trabalho por parte do intérprete. "(Knebel)
Assistimos o filme Taxi Driver, A história me deixou bem interessado, o filme tem a ver com realismo. Travis é um taxista ao que parece, meio frustrado, ele fica caminhando pela cidade em seu táxi, meio viajante, no mundo da lua. Em um dia qualquer, Iris, uma prostituta Mirim, entra em seu táxi pedindo ajuda para fugir do seu cafetão, mas é pega antes de fugir. Perturbado pela violência da cidade de New York, Travis resolve comprar algumas armas, e bancar o justiceiro. Ele é obcecado por Betsy, uma mulher atraente, mas que ele acaba afastando, por leva-la para assistir a um filme pornô.
A professora pediu que fizéssemos um exercício colocando fala interna para os personagens, ou seja, o que nós achávamos que eles estavam pensando em cena.
-Quando Travis entra no local de trabalho de Betsy.
• quando ele faz a proposta para ela, Pra mim, a fala interna dela era: Agora fudeu. Não tem pra onde correr! É agora! (Ela bate o lapis na mesa repetidas vezes)
•quando ele pergunta se ela está sentindo a conexão entre os dois: Esse cara além de feio é doido. (Ela movimenta os olhos de uma forma diferente)
Outra cena também, foi quando ele está falando com candidato: A fala interna parecia ser
• Eita porra!
Quando Iris entra em seu taxi e é retirada a força pelo cafetão, a fala interna dele parecia ser:
• Whaaat? What the Fuck???
Logo após essa cena enquanto ele está andando pela cidade com seu táxi, ele parece pensativo, penso que a fala interna, fique martelando na cabeça dele:
• Um lugar pra poder pensar em nada? (Nisso os locais prováveis ficam passando em sua mente)
Quando Travis vai comprar as armas e ele observa com muita delicadeza cada uma delas:
• Vem mexer comigo agora filho da puta!/Quem é o grandão hein!! Quem é??
Quando eles estão tomando café em uma lanchonete ele dá uma risada que lembrava alguns momentos meus quando penso de mais e me pego rindo, acredito que nessa cena não havia uma fala interna e sim uma imagem interna: acredito que ele tenha pensado em algum vídeo engraçado que ela tenha visto ou um momento de felicidade.
" Mas passemos agora a mais uma característica da ação na vida real., Ação é sempre continuar interruptor. Nunca deixamos de agir, nem mesmo quando dormimos: os nossos sonhos às vezes são formas de ação mais intensas do que na nossa realidade. E os bons cristãos dizem que nem a morte interrompe ação " ( Kusnet)
O filme foi muito mais prazeroso de ver do que o filme da aula de anterior. Nesse filme apareceu alguns conceitos como: Intensidade, contenção e neutralidade. A interpretação era neutra. Exemplo: quando o homem perguntou para a mulher se ela preferia ele ou o garoto que ela adotou. Ela olhou bem nos olhos dele (dava pra perceber, isso era muito visível) e respondeu: O garoto. E ficou vendo o homem sair do carro e ir embora.
Outra cena com neutralidade foi quando o garoto nos mostrava que estava irritado com algo, mesmo que sua cara permanecesse sem nenhum semblante era perceptível a agonia no seu interior.
O olhar da toda a diferença em uma modalidade de interpretação como essa. O nosso olhar está tudo. Percebo muito isso em mim, quando estou mal com algo todos percebem, minha vontade de conversar some, meu coração fica se triturando e eu fico agonizando tanto por dentro que a minha expressão alegre se vai por completo. O olhar é uma das coisas mais incríveis que existe nos seres humanos, quando estamos amando o nosso olhar fica ao mesmo tempo focado e perdido enquanto olhamos para o rosto da pessoa amada, a alegria parece que lubrifica os olhos pois eles chegam a brilhar, a dor e a perda são como um buraco negro pois o seu olho fica um vazio, a mentira e o arrependimento nos faz fugir o olhar como se tivéssemos matado alguém.
O pensamento, apoios internos serão transmitidos pelo olhar, pois o rosto está imóvel, então querendo ou não a importância da cena vai para os olhares do ator. "E é aí que diferencia um "ator" de um "Ator", pois ele tem pensar no que é muito forte/concreto para ele e se aprimorar daquilo, guardar pois nunca se sabe quando vai precisar daquele registro, para o público perceber o que se passou na cena além da história simples que o filme conta." Iasmin Teixeira.
O ator é diferenciado quando ele faz bem as suas cenas, quando se dedica a ser um caçador de emoções e assim que achá - las guardar para si mesmo pois quando precisar poder usar.
"A intensidade da interpretação na minha opinião entra junta com a neutralidade, porque é justamente a intensidade da sua cena, da sua interpretação, do seu apoio interno e do seu olhar que vai deixar com que o aspecto neutro não esteja sem vida, mas pelo contrário, vai fazer com que a cena fique brilhante justamente pela neutralidade e justamente pela intensidade interior que o ator carrega na sua interpretação." Sarah Damiani, ela explica muito bem a interpretação com neutralidade.
O filme foi muito mais prazeroso de ver do que o filme da aula de anterior. Nesse filme apareceu alguns conceitos como: Intensidade, contenção e neutralidade. A interpretação era neutra. Exemplo: quando o homem perguntou para a mulher se ela preferia ele ou o garoto que ela adotou. Ela olhou bem nos olhos dele (dava pra perceber, isso era muito visível) e respondeu: O garoto. E ficou vendo o homem sair do carro e ir embora.
Outra cena com neutralidade foi quando o garoto nos mostrava que estava irritado com algo, mesmo que sua cara permanecesse sem nenhum semblante era perceptível a agonia no seu interior.
O olhar da toda a diferença em uma modalidade de interpretação como essa. O nosso olhar está tudo. Percebo muito isso em mim, quando estou mal com algo todos percebem, minha vontade de conversar some, meu coração fica se triturando e eu fico agonizando tanto por dentro que a minha expressão alegre se vai por completo. O olhar é uma das coisas mais incríveis que existe nos seres humanos, quando estamos amando o nosso olhar fica ao mesmo tempo focado e perdido enquanto olhamos para o rosto da pessoa amada, a alegria parece que lubrifica os olhos pois eles chegam a brilhar, a dor e a perda são como um buraco negro pois o seu olho fica um vazio, a mentira e o arrependimento nos faz fugir o olhar como se tivéssemos matado alguém.
O pensamento, apoios internos serão transmitidos pelo olhar, pois o rosto está imóvel, então querendo ou não a importância da cena vai para os olhares do ator. "E é aí que diferencia um "ator" de um "Ator", pois ele tem pensar no que é muito forte/concreto para ele e se aprimorar daquilo, guardar pois nunca se sabe quando vai precisar daquele registro, para o público perceber o que se passou na cena além da história simples que o filme conta." Iasmin Teixeira.
O ator é diferenciado quando ele faz bem as suas cenas, quando se dedica a ser um caçador de emoções e assim que achá - las guardar para si mesmo pois quando precisar poder usar.
O ator é diferenciado quando ele faz bem as suas cenas, quando se dedica a ser um caçador de emoções e assim que achá - las guardar para si mesmo pois quando precisar poder usar.
"A intensidade da interpretação na minha opinião entra junta com a neutralidade, porque é justamente a intensidade da sua cena, da sua interpretação, do seu apoio interno e do seu olhar que vai deixar com que o aspecto neutro não esteja sem vida, mas pelo contrário, vai fazer com que a cena fique brilhante justamente pela neutralidade e justamente pela intensidade interior que o ator carrega na sua interpretação." Sarah Damiani, ela explica muito bem a interpretação com neutralidade.
O filme do Blade Runner foi interessante, conseguimos observar alguns conceitos e algumas técnicas de um estilo de interpretação para cinema. O que foi visto hoje, foi o inumano, atores demonstravam ser quase androides/ robôs. Eles tinham um rosto imóvel ou quase, como eles não mexiam o rosto pude perceber certos trabalhos que são bem puxados como manter o rosto imóvel ( eu não consigo nem manter o sorriso por 30 segundos, imagina fazer um filme com o rosto imóvel..).
Teve uma cena que uma mulher chorava, mas de um jeito muito bonito pois caia uma lágrima só e ela escorria pelo rosto, ela mostrava um certo desapontamento mas com uma face estática bem robô mesmo, levando a uma emoção diferente da emoção mostrada no filme. Não tinha nenhuma expressão, apenas um olhar marcante e uma (uma mesmo) lágrima escorrendo lentamente.
Rejane mandou prestarmos atenção pois faríamos/faremos cenas que o ator divide o foco com algum objeto de cena, como: Conversar fumando... nesse filme tinha uma cena dessas, o ator que fumava e fazia pausas entre a fala e o "defumar" como diz a minha amiga fumante Anna Puk.
É muito difícil manter a interpretação do inumano, o olhar tem que estar bem forte e o seu interior também. O que sustenta a interpretação de todos esses atores nos exemplos a cima, com certeza é sua fala interna ou sua intuição, visualização ou escuta.
Muitas vezes a pessoa usa a intuição, assim como eu sem querer usei duas vezes nas gravações. Uma vez com Raquel na cena do aborto e na cena do sequestro, a diferença é que a cena da Raquel eu estudei possíveis falas internas e acabei não usando.
Teve uma cena que uma mulher chorava, mas de um jeito muito bonito pois caia uma lágrima só e ela escorria pelo rosto, ela mostrava um certo desapontamento mas com uma face estática bem robô mesmo, levando a uma emoção diferente da emoção mostrada no filme. Não tinha nenhuma expressão, apenas um olhar marcante e uma (uma mesmo) lágrima escorrendo lentamente.
Rejane mandou prestarmos atenção pois faríamos/faremos cenas que o ator divide o foco com algum objeto de cena, como: Conversar fumando... nesse filme tinha uma cena dessas, o ator que fumava e fazia pausas entre a fala e o "defumar" como diz a minha amiga fumante Anna Puk.
É muito difícil manter a interpretação do inumano, o olhar tem que estar bem forte e o seu interior também. O que sustenta a interpretação de todos esses atores nos exemplos a cima, com certeza é sua fala interna ou sua intuição, visualização ou escuta.
Muitas vezes a pessoa usa a intuição, assim como eu sem querer usei duas vezes nas gravações. Uma vez com Raquel na cena do aborto e na cena do sequestro, a diferença é que a cena da Raquel eu estudei possíveis falas internas e acabei não usando.
Muitas vezes a pessoa usa a intuição, assim como eu sem querer usei duas vezes nas gravações. Uma vez com Raquel na cena do aborto e na cena do sequestro, a diferença é que a cena da Raquel eu estudei possíveis falas internas e acabei não usando.
"Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco." (Charles Chaplin )
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