sábado, 27 de junho de 2015

Aula de teledramaturgia 22/04/2015 por Carol Bandeira

Nessa aula começamos a pensar como seria os próximos projetos de aula. Se iriamos levar cenas ou algum outro projeto. Ismael tinha pensando em um continuidade para nossa cena do sequestro, e conversou com Rejane e todo mundo achou legal fazer uma continuação da história. Cada grupo tinha uma particularidade de personagens e começamos a propor algumas sugestões para algumas cenas. Ah, esqueci de mencionar que decidimos trabalhar com emoção com contenção, que foi o método usado no Leandra Leal no filma Um lobo atrás da posta que assistimos em sala. Cada uma começou a dar alguns palpites, como por exemplo, no grupo de Sarah, Naiara, Julia e Vinicius cada personagem ali tinha um passado ou uma realidade bem diferente do que eles passavam. Sarah se fazia de santa mas na verdade era uma prostituta, assim como Naiara. Vini era pastor/padre mas não seguia os princípios que essa profissão fala que deve seguir. Então tivemos sugestão para Naiara ir a rua mesmo como prostituta oferecendo programa e assim foi. Assim como pra Yule e Rafa, que na cena inicial elas estavam fazendo o cartão de formatura da Yule mas elas se odiavam, então deram a sugestão delas brigarem na rampa da UVV. O legal é que elas usaram mesmo essas ideias.
O grupo do sequestro se juntou com o da Raquel e do Anderson, pois Raquel já tinha feito participação no nosso, e decidimos montar uma história só, assim como a professora havia proposto. Lazaro ainda como sequestrado, eu como namorada dele, Iasmin como amiga, Ismael como primo amargurado porque queria ter a vida que Lazaro tinha, Raquel agora como irmã que queria na verdade matar o pai e como forma de vingança ia matar o irmã para torturar ainda mais o pai e depois iria matar seu pai que era o Anderson, por conta da cena passada deles, que era essa, Raquel estava planejando a morte de seu pai.

Comecei a pensar na construção do personagem, não na construção, mas na continuação. O exercício anterior era fala interna contraria, o que foi muito fácil trabalhar, na minha opinião, foi era uma coisa contraria e uma coisa escondida. Agora tínhamos que ativar a emoção dele. Então nessa hora eu tive que entrar no personagem e comecei a pensar no que Lazaro, e não o personagem dele, ficaria abalado e comecei a criar algumas coisas e a lembrar coisas que realmente o deixaram irritado, como traição e coisas do tipo e comecei a fazer algumas associações e substituições (método usado por Hagen que diz “Toda fase de pesquisa do papel requer incontáveis substituições a partir da experiência de vida” e a criar um monologo interno (método usado por Knebel que diz “É preciso que o ator em cena saiba pensar como pensa o personagem criado por ele.”).

Nenhum comentário:

Postar um comentário