Aula de interpretação dia 19/02 NAIARA MENDES
Começamos a aula aquecendo, alongando,
como de costume em todas as aulas, depois usamos as cenas da aula anterior e a
modificamos. Acabamos modificando
praticamente tudo, pois praticamente todo o grupo faltou, menos Lázaro, Ismael
e eu, e acrescentamos Vinicius e Ana Paula. Então explicamos para eles a cena
anterior, fizemos uma modificações para encaixá-los na cena, ao invés da volta
de Jesus, usamos a profecia do Édipo Rei, acrescentamos sons e música. Então
Ismael e eu entramos em cena fizemos nossas partituras originais fazendo sons
de psiu, depois Lázaro entra em cena fazendo também sua partitura original, enquanto
o restante cantava uma música, então entrava em cena Vinicius e matava Lázaro,
eu fala a frase: matou o pai, e Ana entrava em cena e eu falava: casou com a
mãe, saímos de cena e finalizamos. Então muitos disseram que ficou sem início,
meio e fim. Lara sugeriu que mudássemos o tempo verbal para o futuro, matará o
pai, casará com a mãe. A cena deu certo e adquiriu sentido.
Depois fomos para o anfi, fizemos um
exercício interessante de criação, a proposta era, imagine uma cena de terror
nesse palco, então Rafaela entra em cena e começa a cena, na minha vez eu tinha
três opções de foco: Vinicius, Sarah e Rafaela, então eu escolhi o foco em
Vinicius e Marcela, coloquei o corpo inteiro atrás da coxia e usei só o rosto e
a mão, a princípio como se eu fosse um ser assombroso que matou Vinicius e
assustou Marcela, porém depois tive que mudar o sentido e acabei me torando
vítima ao invés de assassina. Ismael e Jeferson foram os principais assassinos
da cena. Depois tivemos que escolher um segundo ponto e uma segunda posição,
fui olhar a cena, não tinha muito o que mudar, então continuei no mesmo lugar,
porém coloquei somente a cabeça para fora da coxia como se minha cabeça não
estivesse no meu corpo e foquei os olhos na porta. Jeferson segurou meu cabelo
como se estivesse segurando a cabeça de uma pessoa que acabou de matar, ficou
bem interessante. A terceira posição eu apena me deitei como se tivesse
morrido. Lázaro “atacou” Jeferson, como se estivesse se vingando, mas acabou
morrendo. Depois acrescentamos falas e sons. Na primeira posição acrescentei um
“não” meio gritado, na segunda acrescentei um “não” sussurrado, na terceira não
acrescentei som porque já estava “morta”.
A cena toda ficou sim um terror, ficou
muito interessante pois a questão do foco e da improvisação fez criar um
sentido para a cena. Eu abri mão do meu primeiro sentido e deixei com que as
circunstancias decidissem o sentido para mim, creio eu que muitos fizeram isso
também, acho isso muito interessante, pois é um trabalho coletivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário