quarta-feira, 4 de março de 2015

Aula de interpretação dia 19/02                                            NAIARA MENDES
Começamos a aula aquecendo, alongando, como de costume em todas as aulas, depois usamos as cenas da aula anterior e a modificamos.  Acabamos modificando praticamente tudo, pois praticamente todo o grupo faltou, menos Lázaro, Ismael e eu, e acrescentamos Vinicius e Ana Paula. Então explicamos para eles a cena anterior, fizemos uma modificações para encaixá-los na cena, ao invés da volta de Jesus, usamos a profecia do Édipo Rei, acrescentamos sons e música. Então Ismael e eu entramos em cena fizemos nossas partituras originais fazendo sons de psiu, depois Lázaro entra em cena fazendo também sua partitura original, enquanto o restante cantava uma música, então entrava em cena Vinicius e matava Lázaro, eu fala a frase: matou o pai, e Ana entrava em cena e eu falava: casou com a mãe, saímos de cena e finalizamos. Então muitos disseram que ficou sem início, meio e fim. Lara sugeriu que mudássemos o tempo verbal para o futuro, matará o pai, casará com a mãe. A cena deu certo e adquiriu sentido.
Depois fomos para o anfi, fizemos um exercício interessante de criação, a proposta era, imagine uma cena de terror nesse palco, então Rafaela entra em cena e começa a cena, na minha vez eu tinha três opções de foco: Vinicius, Sarah e Rafaela, então eu escolhi o foco em Vinicius e Marcela, coloquei o corpo inteiro atrás da coxia e usei só o rosto e a mão, a princípio como se eu fosse um ser assombroso que matou Vinicius e assustou Marcela, porém depois tive que mudar o sentido e acabei me torando vítima ao invés de assassina. Ismael e Jeferson foram os principais assassinos da cena. Depois tivemos que escolher um segundo ponto e uma segunda posição, fui olhar a cena, não tinha muito o que mudar, então continuei no mesmo lugar, porém coloquei somente a cabeça para fora da coxia como se minha cabeça não estivesse no meu corpo e foquei os olhos na porta. Jeferson segurou meu cabelo como se estivesse segurando a cabeça de uma pessoa que acabou de matar, ficou bem interessante. A terceira posição eu apena me deitei como se tivesse morrido. Lázaro “atacou” Jeferson, como se estivesse se vingando, mas acabou morrendo. Depois acrescentamos falas e sons. Na primeira posição acrescentei um “não” meio gritado, na segunda acrescentei um “não” sussurrado, na terceira não acrescentei som porque já estava “morta”.

A cena toda ficou sim um terror, ficou muito interessante pois a questão do foco e da improvisação fez criar um sentido para a cena. Eu abri mão do meu primeiro sentido e deixei com que as circunstancias decidissem o sentido para mim, creio eu que muitos fizeram isso também, acho isso muito interessante, pois é um trabalho coletivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário