quarta-feira, 4 de março de 2015

Aula de voz II  dia 23/02                                               NAIARA MENDES
Começamos a aula aquecendo, aquecemos o corpo, espreguiçamos, alongamos, depois aquecemos a voz com o prrr, brrr, vrrr e meu navio anda no mar, anda no mar... Conversamos sobre a importância do aquecimento vocal para a massagem nas pregas vocais. Em roda fizemos uns trava linguas, primeiro: três pratos de trigo para três tristes tigres, falamos pausadamente, articulando bem para facilitar a fala, falamos em conjunto e depois falamos individualmente, na hora de Marcela, ela sentiu dificuldade em falar, então Lara pediu para eu dublá-la e acabou dando certo, achei isso bem interessante. Depois fizemos o de contar limão, um limão, meio limão, dois limões, meio limão... achei interessante o fato de eu estar fazendo certo até perceber Ismael do meu lado falando milhão, de repente comecei a falar milhão também, até que por fim conseguimos chegar ao “décimo limão” e também parei de falar milhão.
Depois fizemos alguns exercícios de projeção vocal. Deveríamos emitir o som para trás, para frente, para um lado e para o centro. Conversamos sobre essa questão da projeção ser algo meio que psciológico, pois você tem que pensar pra onder quer emitir o som e tentar projetá-lo. Também tem a questão do espaço, quando vamos emitir um som, devemos colocar espaço na boca, para haver mais espaço para a projeção, porque o som é matéria, e matéria precisa espaço para ocupar. Fizemos aquele exercício da aula anterior, contar o seu dia para a pessoa do seu lado, depois para uma pessoa mais distante um pouco e depois para toda a turma. Eu percebi que comecei em um tom que fiquei com dificuldade em diferenciar o volume para a pessoa do meio e para a turma toda, mas para a pessoa do lado creio eu que deu bastante diferença. Em alguns colegas eu pude perceber essa diferença na voz, em outras não.

Conversamos um pouco sobre o espaço, a relação  corpo-espaço e voz-espaço, tivemos uma demonstração da professora, primeiro ela emitiu som de boca fechada, o som ocupava apenas perto ou dentro dela, depois ela falou algo e nós ouvimos, porém a relação espaço sonoro-sala de aula era pequena, depois ela emitiu o som de uma forma que podíamos ouvir em qualquer espaço da sala, ou seja aumentou seu espaço sonoro, sobre a relação corpo-espaço, andamos pela sala tentando ocupar o maior espaço possível com o corpo, tentando ficar sempre de uma maneira tridimensional, para ocuparmos bastante espaço, o máximos que pudermos ocupar, com o nosso corpo.

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