Na aula de teledramaturgia de hoje, eu e marcela passamos nossa gravação, ficamos um pouco nervosos, pois foi gravado na sala de aula com todos olhando, foi um desafio bem grande por conta disso, mas temos que nos superar disso.
No inicio foi mais travado os movimentos, pois me senti um pouco coagido com as pessoas ao redor, mais fui imaginando em interpretar esse personagem, meu personagem foi de uma pessoa que estava transtornada por ter passado por um golpe em que sua própria parceira de crime o faz.
No inicio interpretar esse personagem foi um pouco difícil, pois, sou uma pessoa calma e estava pensando como eu ainda, mas logo em seguida pensei rápido que esse personagem precisaria de um corpo como emprestado talvez, mas com meu apoio se houvesse alguma falha para corrigir esse erro e adaptar.
Fui pensando dessa forma, até que teve um momento que a cena passou tão rápido e eu não vi quem estava dos lados e nem quem eu era na cena, dei espaço apenas para aquele personagem. É estanho pensar que nesse momento nós ficamos perplexos, pois dá uma sensação que só voltamos em si quando a cena acaba, acho muito estranho esse comportamento, não sei se isso acontece só comigo, onde crio vários personagens para aquele personagem antes da cena, de como poderia ser os fatos que ele vivera.
Schepkin o grande ator Russo dizia" recorda que em cena não existe o silencio absoluto, salvos em casos excepcionais, quando a própria obra exige, quando te falam escutas, mas não calas. A cada palavra que escutas hás de responder com um olhar, com cada expressão no rosto, com todo o seu ser".
A cena foi gravada com essa linha de pensamento, mas estou percebendo que cada vez mais venho trazendo um desempenho da atuação, não cada dia vamos nos aprimoramos mais e como diz Stanislavisk que "A visualização conserva o papel eternamente vivo".
E realmente esse trabalhar a visualidade, com imagens em nossa cabeça nos torna mais sensível ao personagem.
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