quinta-feira, 18 de junho de 2015

Teledramaturgia 06-05

A aula de hoje foi destinada a continuar gravando as cenas do exercício emoção com contenção, foram gravadas as cenas, de Rafaela e Yule, Sara e Naiara e Iasmim e Anderson.
 A cena de Rafaela e Yule foi a continuação da cena da rampa, só que dessa vez Yule flagrava sua irmã Rafa destruindo seu vestido de formatura, onde que ao invés de uma briga com agressão foi uma briga verbal, no que não estava funcionando logo de inicio pois estava ficando teatral e o que buscamos é o mais próximo da realidade possível, então a diretora propôs que deixassem as marcações e que improvisassem tudo, e foi o que ocorreu e se deram bem, Yule com alguma ajuda seja de fala interna, substituição acabou-se em lagrimas. Creio que conseguiram atingir o objetivo proposto.
Na cena de Sara e Naiara, creio que elas começaram a preparar o psicológico muito antes de ir em cena,mesmo porque elas escolheram personagens muito destintos de sua realidade, e no mas não tinham falas  externas, só internas entao a emoção deveria vir toda dos gestos e expressão que deveria vir como um "choque", afirmo isso pois as duas encenaram duas amigas que tinham como oculto a profissão de prostituta, ambas nao sabiam esse segredo uma da hora e a cena se passa justamente nesse encontro, uma descobrindo da outra. Elas poderiam ter muitas ações desde ficar feliz, emocionada, ou ate ocorrer uma briga, no entanto elas nao estavam conseguindo chegar na emoção, foi quando a diretora propôs que deixassem as marcações e usassem o improviso como regra de jogo  e nao é que funcionou, cada um teve uma reação enquanto Sara se desprendeu em lagrimas Nai soutou risadas. O diretor deixar o ator um pouco livre pode ajuda-lo a ter confiança em si mesmo, as veses o diretor pesa muito e acaba deixando o ator envergonhado, ainda mas se o local de gravar estiver cheio de pessoas.
 A cena de Anderson e Iasmim ficou muito bem planejada ao meu ver, a cena era junta mais foi gravada separada, era os dois falando no celular sobre o sequestro de Lazaro, Iasmim pedindo resgate ao pai de Lazaro. Os dois usaram a divisão de foco para se apoiar em cena durante o dialogo, Iasmim um pirulito e Anderson um not book, as simples ação que usaram para se distrair pode ter trago brilho na cena assim dando espontaneidade em dizer o texto e chegar ao objetivo proposto.
"Se o texto de uma obra dramatúrgica é criação exclusiva do dramaturgo, o “Monólogo Interior” é obra exclusiva do ator que assume o papel. O “Monólogo Interior” só pode ser criado espontaneamente, isto é, através de uma improvisação da ação do personagem dentro das “Circunstâncias Propostas”" (KUSNET, 1992, p. 71)

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