A aula de hoje foi destinada as filmagens das cenas elaboradas na aula anterior, o objetivo do trabalho de hoje era buscar a emoção com contenção, apenas dois grupos gravaram hoje que foi o de Vinicius e Julia, Rafaela e Yule. Não vi as cenas serem gravadas tão pouco as filmagens prontas, mas o que pude ler e refletir sobre elas é que eram cenas distintas mas bem parecidas, as duas eram brigas a de Vini e Júlia se passava em uma igreja no caso a capela da faculdade e foi uma briga verbal,entre um casal que nao queria mais se relacionar pelo fato de um deles ser comprometido, Júlia indignada com a situação o ameaça. Foi perguntado a eles se eles conseguiram atingir o objetivo e ambos disseram que não. A cena de Yule e Rafa também foi uma briga só que por sua vez uma briga com agressões físicas entre duas irmãs, o local que escolheram ás favoreceram muito para realismo, pois gravaram na rampa da faculdade, um local movimentado onde alunos passaram a todo momento, se a cena nao foi gravada com continuidade pode atrapalhar um pouco na hora da edição pelo som ambiente, e as pessoas que foram gravadas descendo e subindo. Para cenas como essa da rampa creio que a captação do som deveria ser obtida por um gravador, assim os múrmuros não apareceriam no entanto o texto a ser dito deveria ser extremamente seguido.
O fato de os dois grupos terem escolhido briga, mesmo que tenha sido distintas os favoreceu, porque todos ja passamos por situações semelhantes e se usarmos nossas situações como fala interna creio que a emoção aparecera. Pode se apoiar tambem em algo que realmente o deixe nervoso, um apelido de infância, algo que lhe dizem que lhe tira do serio e usar isso ao seu favor como uma fala interna, creio que a emoção e o nervosismos ira brotar em seu rosto juntamente em seus gestos.
Podemos usar tambem apoios externos para segurar a cena, a divisão de foco como movimentar alguma parte do corpo por exemplo mexer nos dedos, arrumar a roupa, no que pode ate se tornar uma regra de jogo, no que pode ser escolhida antes mesmo de entrar em cena, o buscar gestos naturais traz o naturalismo dando assim enfase e riqueza em cena. Rejane Arruda afirma: Ao falarmos “naturalismo”, propondo-o como um dos registros a ser
trabalhado nas aulas de atuação para cinema, estamos nos referindo a uma
espécie de dilatação dos efeitos de cotidianidade, naturalidade, espontaneidade e
mimese – através do corpo, fala e imagem do ator.
Este registro é construído com algumas operações que os atores
precisam dominar (e é isto que exercitam em aula): a divisão de foco com
pequenas atividades cotidianas e com a fala interna.
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