Hoje a aula foi bem interessante, mas complicada.
Estamos construindo uma peça com fragmentos de romeu e julieta de Shakespeare. Foi dividido algumas cenas para cada um de nós e juntos construiremos a peça.
Hoje, iniciamos o processo, primeiro tentamos memorizar o texto através da escrita, íamos escrevendo o texto várias vezes até que ele saísse do jeito que estava no roteiro. Feito isso, passamos para a parte de fechar os olhos e fazer vários garranchos como se estivéssemos realmente escrevendo o texto. Feito isso, passamos para a parte onde teríamos que colocar junto ao texto, uma fala interna e a nossa partitura realizada nas aulas anteriores de corpo, a partitura era uma regra do jogo.
A professora foi modificando a regra de jogo para cada pessoa, por exemplo, algumas tinham que encenar com a regra do jogo de colocar a mão na parede e falar o texto, outras a regra do jogo era não falar que esqueceu o texto e etc...
Tivemos muita dificuldade, pois quando esquecíamos as falas, nós não conseguíamos improvisar, ficamos muito ligados no texto. É engraçado porque o erro gera um brilho cênico. Quando nós errávamos, nós construíamos ali uma nova partitura, o problema é que ao construir essa partitura, nós saíamos da cena. Não conseguimos juntar a partitura construída através do erro com o algo improvisado, simplesmente nós ao esquecermos, isto é, ao errarmos, saíamos de cena.
O erro existe na criação, o erro é o brilho de qualquer obra de arte. Portanto, tentarei usar isso nas minhas próximas experiências.
Sobre as falas internas, elas ajudam muito para o corpo do ator em cena, dão brilho. O difícil é que o foco está dividido em 3 partes, o foco de lembrar da fala interna, de falar o texto e de fazer a partitura.
Farei como exercício uma fala interna para cada frase, creio que isso me ajudará para as próximas aulas.
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