quarta-feira, 4 de março de 2015

Aula atuação para cinema dia 24/02                         NAIARA MENDES

Antes de tudo, assistimos à aula anterior, foi bem bonito, vemos como cada um resolveu a questão da imobilidade, vemos como é bom a questão da fala interna, funciona muito bem e fica muito bonito, a expressão fica muito forte. Depois tivemos uma aula bem interessante, pois fizemos uma dinâmica para observarmos a visualidade do pensamento, diferente do primeiro exercício em que ficávamos calados e pensando, nessa dinâmica alguém nos induzia a pensar, pois uma pessoa fazia uma pergunta direcionada à alguém e a pessoa que recebia a pergunta tinha que responder. Muitos fizeram perguntas que te fazem pensar, pois perguntavam coisas passadas, por isso nos fazia lembrar, voltar ao tempo e depois disso responder. É como se enquanto você está pensando, passasse um filme na sua cabeça, um filme de volta ao passado. Me perguntaram como foi a primeira vez que andei de bicicleta e sinceramente, fiquei surpresa pois é uma coisa que eu não me recordo em nada, lembro da bicicletinha, lembro que era bem pequena, tinha na faixa de uns três anos, mas não lembro como foi, isso me fez pensar, mas não consegui lembrar mesmo assim, mas o interessante no exercício é enxergar o pensamento e não necessariamente responder. Percebi em mim, em Jeferson, em Marcela (em outros também, mas não me recordo) que o momento de perguntar também nos faz pensar e isso se torna visível em nossas expressões. Bato na mesma tecla da aula anterior em dizer que a questão do pensamento é algo forte, pois Lázaro, recebeu uma pergunta que o fez lembrar de coisas de sua infância e acabou colocando pra fora uma emoção muito forte, não que ele tenha buscado a emoção, muito pelo contrário, foi algo espontâneo e contagiou praticamente todo o restante da sala, pois “ toda ação deve ter uma justificação interior, deve ser lógica, coerente e real”(Stanislavski).

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