Aula atuação para cinema dia
24/02 NAIARA
MENDES
Antes de tudo, assistimos à
aula anterior, foi bem bonito, vemos como cada um resolveu a questão da
imobilidade, vemos como é bom a questão da fala interna, funciona muito bem e
fica muito bonito, a expressão fica muito forte. Depois tivemos uma aula bem
interessante, pois fizemos uma dinâmica para observarmos a visualidade do
pensamento, diferente do primeiro exercício em que ficávamos calados e
pensando, nessa dinâmica alguém nos induzia a pensar, pois uma pessoa fazia uma
pergunta direcionada à alguém e a pessoa que recebia a pergunta tinha que
responder. Muitos fizeram perguntas que te fazem pensar, pois perguntavam
coisas passadas, por isso nos fazia lembrar, voltar ao tempo e depois disso
responder. É como se enquanto você está pensando, passasse um filme na sua
cabeça, um filme de volta ao passado. Me perguntaram como foi a primeira vez
que andei de bicicleta e sinceramente, fiquei surpresa pois é uma coisa que eu
não me recordo em nada, lembro da bicicletinha, lembro que era bem pequena,
tinha na faixa de uns três anos, mas não lembro como foi, isso me fez pensar,
mas não consegui lembrar mesmo assim, mas o interessante no exercício é
enxergar o pensamento e não necessariamente responder. Percebi em mim, em
Jeferson, em Marcela (em outros também, mas não me recordo) que o momento de
perguntar também nos faz pensar e isso se torna visível em nossas expressões.
Bato na mesma tecla da aula anterior em dizer que a questão do pensamento é
algo forte, pois Lázaro, recebeu uma pergunta que o fez lembrar de coisas de
sua infância e acabou colocando pra fora uma emoção muito forte, não que ele
tenha buscado a emoção, muito pelo contrário, foi algo espontâneo e contagiou
praticamente todo o restante da sala, pois “
toda ação deve ter uma justificação interior, deve ser lógica, coerente e real”(Stanislavski).
Nenhum comentário:
Postar um comentário