Nessa aula fomos ver o vídeo da roda de perguntas da ultima aula, achei bem legal como é a questão espontânea de cada um, de mexer muito no rosto, falar mais suave, gaguejar, a busca do pensamento e não falar nenhum, a vergonha de uma pergunta inesperada, o riso espontâneo e até uns tiques nervoso que cada um tem e que apareceu e que podemos nos apropriar (dos nossos ou dos outros) na hora de filmar algo ensaiado, confesso que mais uma vez chorei ao ver o Lázaro, eu acho que aquilo me lembra várias coisas, o que ele fala toca bem no meu lado frágil, em algo meu e isso é bem interessante, de como a vivencia de um amigo nos faz pensar em tanta coisa. Depois de ver o vídeo tivemos um bate papo bem legal onde surgiu a pontos onde podemos nos apoiar para interpretação de cinema. que foram:
* O mágico "e se" de Stanislavski, que é mais ou menos assim, se eu vou fazer um mendigo eu posso me colocar na seguinte situação: e se eu perder tudo, e se eu for expulsa de casa, e se ninguém me ajudar e tiver que morar na rua.
* Fala interna que é a palavra que ecoa na sua cabeça, pode ser qualquer palavra, pode fazer sentido ou não, mas que funcione para você.
* Visualidade interna que é a imagem que fica passando na sua cabeça, ao invés da palavra ecoando, é a imagem passando.
* Substituição que é por exemplo, se você vai fazer a cena de alguém que foi estuprada e você nunca viveu isso, substituir por algo seu que cause a mesma emoção e o mesmo efeito em cena.
* Se colocar no momento é quando você se coloca no lugar da pessoa, por exemplo se você vai fazer de alguém que apanha do marido, se coloca no lugar de quem apanha do marido, o que eu faria?.
E além desses tópicos tem outros apoios que podemos usar para deixar mais natural ainda, como sujar mexendo no rosto, cabelo, gaguejar um pouco, puxar o final das palavras e pode se apropriar de algo que você viu e gostou e que se você acha que cabe ma cena.
Para mim vai ser um desafio descobrir qual funciona comigo e pode ser também que todos funcionem juntos, ou não? é o que vou tentar, pode ser que para cada estilo funcione um, eu ainda não sei, mas é tentando cada um que vou aprender e cada vez mais entender cada tópico desse.
No final trocamos o monólogo que tínhamos feito e dado para alguém se apropriar, eu escolhi a Raquel, pois meu monólogo ficou sensível, e vejo ela fazendo ele e ela me escolheu, porém ela não foi a aula, então não tive acesso ao meu ainda.
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